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Governos controlam distribuição da vacina

Julho 18, 2009

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A vacina contra o H1N1 não estará à venda nas farmácias. A garantia foi dado ao DN pela ministra da Saúde, Ana Jorge, lembrando que as vacinas pandémicas devem ser reservadas para combater a doença da forma mais eficaz possível.

"É uma vacina que é comprada pelo Estado e distribuída pelo Estado a quem mais precisa", explica o sub-director geral da Saúde, José Robalo. Por isso, a preocupação em definir os grupos de risco.

Aliás, é isso que está a acontecer em todo o mundo. São os governos que estão a contactar os laboratórios que produzem a vacina, cinco em todo o mundo (Baxter, GlaxoSmithKlein, Novartis, Sanofi Pasteur MSD e Solvey Farma), e a encomendar milhões de doses para imunizar a sua população.

Os Estados Unidos já pagaram 80 milhões de doses e estão a tentar assegurar um total de 600, ou seja, o suficiente para vacinar todos os norte-americanos. Também Austrália e Reino Unido encomendaram doses para toda a população. A Alemanha e a Espanha reservaram o suficiente para vacinar um terço da população, tal como Portugal. E Itália pediu cerca de 20 milhões para um população de 56.

Perante este cenário, têm sido levantadas dúvidas sobre se as farmacêuticas terão capacidade de resposta e de fornecer todos os países. A Baxter, por exemplo, já anunciou que não pode aceitar mais encomendas, por falta de capacidade de produção. E a secretária-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou para a necessidade de uma distribuição equitativa, com a garantia de que os países mais pobres não ficam para depois.

Por isso, e porque se trata de um questão de saúde pública, as vacinas não entrarão no "circuito comercial" das farmácias, explicam fontes ligadas à indústria. Até porque, num cenário de escassez, seria previsível uma corrida e escalada de preços pouco razoável.

Para José Robalo, o que vai atrasar a chegada da vacina é a necessidade de ensaios clínicos. "Há capacidade para produzir 95 milhões de doses por semana. Por isso não devemos ter problemas. Mas a vacinação é fundamental e não podemos correr riscos, criando mais problemas por usar vacinas do que por causa da doença", explica.

Assim, Portugal decidiu esperar pela autorização da Agência Europeia do Medicamento, recomendada pela OMS. Mas há países, em que a epidemia está fora de controlo, que ameaçam não o fazer. Um tema que vai continuar a ser discutido nas próximas semanas.

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