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Dossie - Gripe A H1N1

Junho 12, 2009

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OMS declara primeira pandemia do séc. XXI

A Organização Mundial de Saúde declarou a primeira pandemia do séc. XXI. A directora-geral, Margaret Chan, disse que a subida para o nível 6 do alerta pandémico reflecte apenas a forma como este vírus se estendeu pelo mundo.
A Organização Mundial de Saúde decidiu subir o alerta pandémico para o nível 6, o mais alto, o que significa que «o mundo se está a caminhar para o princípio da sua primeira gripe pandémica do séc. XXI».
Segundo a directora-geral desta organização, a subida deste nível reflecte apenas a forma como este vírus se estendeu pelo mundo e não a sua gravidade, que se mantém como moderada.
«Pandemia significa extensão. Mas, um maior nível de alerta pandémico não significa necessariamente que veremos um vírus mais perigoso ou que muita gente vai ficar gravemente doente», esclareceu Margaret Chan.
Esta responsável explicou ainda que a classificação global desta pandemia é «moderada», mas que cada governo terá de adequar a resposta de saúde pública, segundo a sua situação concreta.
Margaret Chan adiantou ainda que a organização que dirige não recomenda o encerramento de fronteiras e sublinhou que não devem existir restrições ao movimento de pessoas, bens e serviços.
A directora-geral da OMS pediu ainda aos laboratórios farmacêuticos que comecem a produzir rapidamente a vacina contra a gripe A, assim que terminem a produção da vacina para a gripe sazonal.
«Alguns começaram mais cedo. Há empresas que não fizeram a vacina da gripe sazonal, porque já começaram a produção» da vacina para a gripe A, revelou Margaret Chan.
Uma vacina para este vírus, que parece ser estável, não deverá contudo existir antes de Setembro, tendo esta responsável da OMS pedido aos vários reguladores para trabalharem junto num rápido registo de uma vacina segura para a gripe A.


OMS diz que pandemia de gripe A durará «um a dois anos»


A OMS acredita que a pandemia de gripe A deverá «circular no mundo entre um a dois anos». Em conferência de imprensa, o número dois da Organização Mundial de Saúde, Keiji Fukuda, disse que a resposta a esta pandemia «deve ser flexível».
A Organização Mundial de Saúde acredita que a pandemia de gripe A poderá «circular no mundo entre um a dois anos».
Pouco depois de anunciar a primeira pandemia do séc. XXI, o número dois da OMS explicou que este vírus «vai circular no mundo inteiro durante um a dois anos e vai contaminar pessoas de uma forma pandémica».
«A nossa resposta tem de ser flexível. vamos monitorizar de forma muito atenta» este vírus, acrescentou Keiji Fukuda, durante uma conferência de imprensa.
Este responsável da OMS indicou ainda que «quando se fala de gripes pandémicas, estamos a falar de uma maratona e não de um sprint».
Fukuda explicou ainda que «é muito difícil ter a percepção de quantas pessoas estão realmente a morrer de alguma coisa como uma gripe pandémica».

Cerca de 25% da população portuguesa poderá ser afectada pela gripe A



A Organização Mundial de Saúde lançou um alerta mundial de pandemia de Gripe A e avisou para os riscos de uma segunda vaga. O Governo desdramatiza, considerando que Portugal está "longe de situação de pandemia".
"Cerca de 25% da população portuguesa poderá ser afectada pela gripe A, mas mais de 90% dos casos poderão ser tratados em casa e até eventualmente sem recurso a medicamentos. Esses 25% são o que chamamos da taxa de ataque previsível para este vírus, tendo em conta o alerta de nível seis agora lançado. Estamos perante um cenário equivalente ao da gripe das aves", disse ao JN Francisco George, director-geral de Saúde (DGS).
Já era esperado face ao surto de novos casos em países como o Japão e o Chile. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou, ontem, que a Gripe A passou para a Fase 6 de propagação da doença, isto é, lançou um alerta mundial de pandemia da gripe também conhecida por H1N1. E avisou os países mais atingidos para se prepararem para uma segunda vaga. Apesar disso, o Ministério da Saúde desaconselha alarmismos, considerando que Portugal está "longe da situação de pandemia". Especialistas concordam, mas dizem que, embora não haja razões para precauções especiais, isso não justifica "atitudes de irresponsabilidade".
Numa declaração enviada para os países membros, a OMS justifica a declaração de pandemia, feita na sequência de um reunião de emergência dos seus peritos sobre o assunto, por existir "um risco aumentado e substancial de transmissão na população".
"Um maior nível de alerta pandémico não significa necessariamente que veremos um vírus mais perigoso ou que muita gente vai ficar gravemente doente", sublinhou a responsável pela OMS Margaret Chan, em conferência de Imprensa, em Genebra, admitindo que a fase de pandemia se prolongue entre "um e dois anos".
A OMS exorta, porém, os países a não encerrarem as fronteiras ou restringirem o comércio e as viagens. Mas reclama mais capitais públicos na contenção do vírus e maior celeridade na preparação de vacinas. Margaret Chan pediu mesmo aos laboratórios farmacêuticos para "suspenderem a produção de vacinas para a gripe sazonal" e passarem a produzir "rapidamente uma vacina" contra a gripe H1N1, que já provocou mais de 28 mil casos confirmados de infecção e originou a primeira pandemia nos últimos 41 anos. E avisou: "Os países onde a epidemia atingiu um pico devem-se preparar para uma segunda vaga de infecções".
Trata-se de um aviso realista, segundo João Vasconcelos Costa, um especialista em Virologia: "Há uma certa probabilidade de haver uma segunda vaga. Estamos na primeira, que é atenuada. Daqui a uns meses, pode haver outra, com maior intensidade".
O director-geral da Saúde considera, porém, que a entrada na fase de pandemia "não reflecte qualquer alteração imediata na situação epidemiológica de Portugal". "Por esta razão, mantêm-se as medidas previstas no plano de contingência, que têm demonstrado ser eficazes", justifica Francisco George, citado pela agência Lusa.
"As medidas que estão a ser tomadas são suficientes", concorda o virologista João Vasconcelos Costa.



Director-geral de Saúde admite alterações em Plano Nacional de Contingência


O director-geral de Saúde admitiu que a subida ao nível mais alto do alerta pandémico para a gripe A pode vir a provocar alterações no Plano Nacional de Contingência. Francisco George prevê que este vírus possa vir a atingir 25 por cento dos portugueses, mas sem que se venha a registar um «cenário dramático».


O director-geral de Saúde admitiu que a declaração de pandemia feita pela Organização Mundial de Saúde relativamente à gripe A poderá levar a algumas alterações no Plano Nacional de Contingência, mas apenas por uma questão de prudência.
«Estamos certos que o sucesso deste programa depende da rapidez de aplicação das medidas que estão previstas e que foram equacionadas para serem aplicadas quando a propagação da infecção surgir no nosso país, se surgir», afirmou Francisco George.
Em declarações à TSF, este responsável reconheceu que é provável que cerca de um quarto da população possa vir a ficar infectada por este vírus, muito embora não se esperem muitos casos graves, já que os planos de contingência poderão minimizar muitas destas situações.
Apesar de ser «impossível fazer cenários por antecipação», Francisco George diz que a esmagadora maioria dos 25 por cento da população que é afectada por cada novo vírus da gripe não deverá ter mais que uma «infecção moderada, ligeira» se infectada pela gripe A.
O director-geral da Saúde acrescentou ainda que 90 a 95 por cento dos infectados com o vírus da gripe A deverão poder ser tratados em casa e apenas com «antipiréticos sem necessidade de outros medicamentos». «Não estamos perante um cenário dramático», sublinhou.
Relativamente aos Açores, cujo Governo se reúne na sexta-feira para decidir se será necessário reforçar as medidas de prevenção e detecção de casos de gripe A, Francisco George disse que o arquipélago está mais exposto a casos de contágio.
O director-geral de Saúde lembrou que esta região autónoma tem vindo a preparar «um sistema para os Açores com dimensões atendendo à sua insularidade com dimensões específicas que foram previstas» para estas ilhas.
«Posso assegurar que temos enorme confiança nos trabalhos que estão a ser conduzidos no contexto do Governo Regional dos Açores. A particularidade dos Açores é a proximidade em relação aos EUA, uma vez que têm relações de tráfego aéreo muito intensas com os EUA», frisou.

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