BRASIL:- Justiça abriu ação Criminal conta Bispo Edir Macedo
Agosto 12, 2009
sattotal
A Justiça abriu uma ação criminal contra Edir Macedo e mais nove integrantes da Igreja Universal do Reino de Deus, a pedido do Ministério Público, com a acusação de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha.
Segundo a Folha de S.Paulo, a denúncia foi encaminhada ontem (10) para a Justiça. A investigação mostrou que o volume financeiro da igreja de março de 2001 até março de 2008 foi de R$ 8 bilhões, contabilizando transferências atípicas e depósitos feitos por pessoas ligadas à Universal. As informações são do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Fazenda.
Entre 2003 e 2008, a movimentação suspeita da igreja chegou a R$ 4 bilhões e podem ter servido para compra de agências de turismo, emissoras de TV e rádio, financeiras e jatinhos. De acordo com a Receita Federal, a Universal arrecada R$ 1,4 bilhão por ano em dízimos.
Os recursos da igreja, transportados em jatinhos, foram depositados em contas definidas pelos bispos, especialmente no Banco do Brasil e no Banco Rural, segundo o Ministério Público de São Paulo. As duas empresas que seriam fachadas, Unimetro Empreendimentos S/A e Cremo Empreendimentos S/A, recebiam os depósitos.
A Unimetro recebeu em duas contas no Banco do Brasil e no Banco Rural, entre janeiro de 2004 e dezembro de 2005, R$ 19,2 milhões. A maioria da movimentação foi feita por transferências eletrônicas. No mesmo período, o Cremo recebeu em três contas no Banco do Brasil, Banco Rural e Banco Safra, R$ 52,1 milhões em créditos.
Os recursos eram remetidos, pelas duas empresas, às companhias Investholding Limited e Cableinvest Limited, localizadas nas ilhas Cayman e ilhas do Canal, em paraísos fiscais. Depois, o montante voltava ao Brasil como contratos de empréstimos a laranjas, e segundo a denúncia, eram utilizados para justificar a aquisição empresa e imóveis ligados à Universal.
A Investholding remeteu, em 1992, US$ 6 milhões para o Brasil. Entre 1992 e 1994, a Cableinvest trocou US$ 11,96 milhões por moeda nacional. A denúncia sustenta que todo esse dinheiro tenha como origem os dízimos
Arthur Lavigne, advogado dos dez líderes da Universal, afirmou, à Folha, que as empresas indicadas na denúncia como fachada para movimentar o dinheiro do dízimo foram fiscalizadas pela Receita e suas contas foram aprovadas.
Fonte: Adnews
Segundo a Folha de S.Paulo, a denúncia foi encaminhada ontem (10) para a Justiça. A investigação mostrou que o volume financeiro da igreja de março de 2001 até março de 2008 foi de R$ 8 bilhões, contabilizando transferências atípicas e depósitos feitos por pessoas ligadas à Universal. As informações são do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Fazenda.
Entre 2003 e 2008, a movimentação suspeita da igreja chegou a R$ 4 bilhões e podem ter servido para compra de agências de turismo, emissoras de TV e rádio, financeiras e jatinhos. De acordo com a Receita Federal, a Universal arrecada R$ 1,4 bilhão por ano em dízimos.
Os recursos da igreja, transportados em jatinhos, foram depositados em contas definidas pelos bispos, especialmente no Banco do Brasil e no Banco Rural, segundo o Ministério Público de São Paulo. As duas empresas que seriam fachadas, Unimetro Empreendimentos S/A e Cremo Empreendimentos S/A, recebiam os depósitos.
A Unimetro recebeu em duas contas no Banco do Brasil e no Banco Rural, entre janeiro de 2004 e dezembro de 2005, R$ 19,2 milhões. A maioria da movimentação foi feita por transferências eletrônicas. No mesmo período, o Cremo recebeu em três contas no Banco do Brasil, Banco Rural e Banco Safra, R$ 52,1 milhões em créditos.
Os recursos eram remetidos, pelas duas empresas, às companhias Investholding Limited e Cableinvest Limited, localizadas nas ilhas Cayman e ilhas do Canal, em paraísos fiscais. Depois, o montante voltava ao Brasil como contratos de empréstimos a laranjas, e segundo a denúncia, eram utilizados para justificar a aquisição empresa e imóveis ligados à Universal.
A Investholding remeteu, em 1992, US$ 6 milhões para o Brasil. Entre 1992 e 1994, a Cableinvest trocou US$ 11,96 milhões por moeda nacional. A denúncia sustenta que todo esse dinheiro tenha como origem os dízimos
Arthur Lavigne, advogado dos dez líderes da Universal, afirmou, à Folha, que as empresas indicadas na denúncia como fachada para movimentar o dinheiro do dízimo foram fiscalizadas pela Receita e suas contas foram aprovadas.
Fonte: Adnews