Empresário brasileiro que estava no estádio no Egito fala sobre tragédia de Port Said
Fevereiro 04, 2012
sattotal
O empresário brasileiro que mora no Egito e que estava presente no jogo que mais de 70 pessoas morreram fala sobre a tragédia no estádio em Port Said.
O Egipto encontra-se em estado de choque depois do banho de sangue no estádio de Port Said. Adeptos do Al-Ahli, regressados do desafio, foram recebidos por outros na estação principal do Cairo. Setenta e quatro mortos e mil feridos, alguns deles hospitalizados em estado grave, segundo o último balanço do governo. É o pior desastre da história do futebol egípcio.
Treze mil torcedores do Al-Masry, equipa que jogava em casa, invadiram o estádio após a vitória por 3-1 sobre o poderoso adversário, actual campeão nacional de futebol do Egipto. Muitos deles partiram para agressão, atacando os jogadores do Al-Ahly, o que provocou uma briga generalizada dentro do relvado.
A polícia tentou travar a violência, mas não teve como controlar a multidão. A maior parte das mortes foi causada pela correria dos adeptos, uma confusão que deixou muita gente pisoteada e sufocada.
O governo egípcio lançou uma campanha de doação de sangue para ajudar no tratamento dos feridos, decretou três dias de luto nacional e suspendeu todos os jogos do campeonato nacional de futebol.